segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Aventura Inesquecível!
Bom, foi assim.
Domingo a tarde, nada pra fazer, aquele calor insuportável, meu irmão resolveu ir para a igreja de bicicleta. Detalhe: de nossa casa para a igreja são quase 30km[27 para sermos exatos].
Bom, ele me convidou para essa jornada que ele já estava acostumado a fazê-la a um certo tempo. Eu, tenho quase 3 anos que não pratico esporte algum. Então imaginem como estava apto a enfrentar essa saga que parecia interminável.
Resolvi encarar essa aventura. Preparamos roupas para usar quando chegássemos ao nosso destino, água,e itens para tomarmos nosso banho assim que chegássemos. Colocamos tudo nas mochilas e seguimos nossa fascinante aventura.
No início, confesso, achei legal, era muito divertido. Mas, tinha uma ladeira tão "legal" para subirmos que me fez desanimar. A essa hora, já estávamos muito longe de casa e não tinha como voltar pois nós havíamos acabado de descer uma outra ladeira muito grande.
Então, subindo a bendita ladeira, que parecia eterna, num calor insuportável, olhava o Lago Paranoá repleto de lanchas, banhistas e por ai vai além da altura que era quase panorâmica a vista de la. Num certo percurso da ladeira parei,desci da bike por não aguentar mais pedalar. Fui subindo alguns metros andando por estar exausto. De fato, estava fatigado!
O importante é que consegui subir a ladeira e chegar vivo. [Risos]
Após a montanha, tínhamos que percorrer um percurso cansativo, porém menos exaustivo que o anterior. Comecei a pedalar mas estava ficando tonto e com muita cede. Resolvi parar. Meu irmão não acreditou que eu parei. Ele disse "Poxa pensei que tu era de rocha para pedalar..." [Risos].
Descansamos um pouco pois estava exausto de depois continuamos.
Mas adiante, próximo da Ponte JK, paramos num posto de gasolina para bebermos água e enchermos nossos reservatórios. O mais legal vinha após a parada., uma descida muito fera.
Pegamos embalo e fomos naquela adrenalina. Para mim foi uma sensação de compensação e frescor. Logo chegamos a ponte. Passamos por ela bem devagar. Queria aproveitar a paisagem. Era umas 16h45. Foi uma das visões mais lindas que presenciei. Notei que o campo de golf ,que tem do outro lado da ponte, é muito bonito e grande. A água registrava a sombra da ponte sem levar em consideração ao por-do-sol. Estava espetacular. Continuamos o percurso pelo Setor de Clubes rumo a igreja. Deveríamos chegar as 17h. Mas, por capricho meu, não conseguimos ser pontuais. Ao chegarmos aos anexos dos ministérios dei outra parada. Minhas pernas estavam tremendo de cansaço. Nem cheguei a parar. Apenas pedalamos mais devagar. Chegamos a avenida L2. Para variar,[só quem conhece sabe] estava vazia!
Mas pegamos uma chuvinha para nos refrescar. Meu irmão não gostou da ideia mas sugeri que continuássemos. E percorremos toda a avenida na chuva. Foi incrível pedalar de bicicleta na chuva. Passávamos nas paradas de ônibus e eu olhava para a cara das pessoas fugindo da chuva. Era engraçado. Mas gostava. A chuva veio para me motivar a continuar. Peguei um ritmo mais intenso quando choveu além do banho muito gostoso.
Chegamos na igreja bem molhados. A recepcionista nos olhou com aquela cara de que não acreditava no que via. Eu aproveitei para brincar com ela. Pedi um abraço por estar com saudades dela. Ela, toda produzida e com sua escovinha, se recusou. Não entendi porque ela agiu assim.[Risos]
Contamos nossa aventura no estúdio para um dos câmaras que estava la enquanto nos trocavamos para assumirmos nossos postos. Ele em uma das câmaras e eu na projeção gráfica da reunião.
Aprendi uma coisa com essa aventura. Devemos nos desafiarmos algumas veses a fazermos coisas que não são de nosso costume ou rotina. A monotonia nos torna chatos e sem graça. Além disso, é muito interessante termos histórias engraçadas e aventureiras para contarmos mais na frente, quando tivermos nossos filhos. É tão legal quando nossos pais nos contam histórias da infância ou adolescência deles. Muitas veses essas aventuras nos inspiram, como filhos. a acreditarmos em nós mesmos e nos tornarmos confiantes em nossos sonhos e saber que Deus nos dá cada dia para vivermos intensamente.
Por isso que o chamamos de PRESENTE o hoje.
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